A janela
A janela lá do quarto
olhava a rua escura. E a noite caía sombria, por trás da alameda a procura. Saída do labirinto. A despedida, encontro! A janela lá do quarto, a tristeza do tormento... Parto. Não vou mais voltar. Na porta do momento batem palmas... Lágrimas... Me dê os barbitúricos e álcool! Basta. Parto. Não consigo respirar. A janela me olha fixamente. E onde se encontram as respostas? A vida se vive no agora! É tarde, a minha foi embora!
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 20/05/2024
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