Ecos de terremoto
A dor que corrói minha alma
arranca minhas vísceras em cortes profundos, que se estreitam e, às vezes, aprofundam. A terra treme. Vociferam as vozes e dói, dói lá no fundo nas palavras. Quanto mais sangue mais tinta à pena, que desliza em seu ballet... e vai correndo em minhas linhas louco, cambaleante... Dor. Traição. O mundo inteiro a rodar. Ecos de terremoto. O que sobra de mim, na dor e no grito escondida, veste a máscara mais linda.. Noite escura. A dor nos mata aos poucos... Alma ferida corta os pulsos, numa noite nua... sangue e mais sangue, e mais a caneta escreve e mais o poema fere... A alma sofre. Uma dor profunda, imensurável! Ecos de terremoto.
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 29/05/2024
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