Grito
Noite clara,
céu azul, vento frio... quebra-se um infindável instante. Um grito sufocado avisto. Sinto-o palpável, atingido... Está na minha caneta. Sigo a decifrá-lo, escrevê-lo. Uma luz, meio penumbra, meio som, meio silêncio. Uma luz, meus olhos castanhos... O ar, coisa viva. Provo-o, saboreando um vinho... Instante. Quero vivê-lo. Com minhas mãos aperto o som, um grito. Noite. Noite breve. A caneta escreve... tenta desenhar o invisível!
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 29/05/2024
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