Estrelas
Um copo quebrado
qual um coração partido! Uma luz brilhado no Céu, eram estrelas no infinito! Ao longe ouço um barulho... é mais uma folha que cai... A noite era um elo... um elo entre eu e um poema. O poema que a caneta não hesitou em escrever. Meus sonhos ainda são com a morte... — Pergunta pelas estrelas! Onde estão as estrelas? Basta olhar para vê-las! Onde está a beleza da vida? Naquela flor que morria? O poeta chora e agradece ao poema ter lhe devolvido à vida! E fica sem ter sobre o que escrever, pensando na noite fria. O Céu ponteado de estrelas... eu quero vê-las! O vento que leva as folhas, arrasta um pedacinho da gente, lembranças... noite nublada... a solidão do instante em que rezo e olho pro Céu, querendo vê-las! Onde estão as estrelas? Basta olhar! Sonhos de miragens em desertos! Estrelas diversas... E, eu aqui, olhando estrelas... buscando, querendo vê-las... A tinta tece no papel a sua teia... e nasce de dentro da gente lindo, forte, garboso, nobre, um poema! O poema, senhores, o poema fere! Ele magoa, ele entristece! E Quintana diria: — Nobre animal, o poeta!
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 31/05/2024
Alterado em 31/05/2024 |