Bancos de praça
Meus bancos de praça
na beira da estrada não cabem mais eu! Os balanços quebrados, desenhos engraçados, tudo me é pouco e o que é pouco, eu não sei! Não sei o que é impossível, o que é visível... meu espírito já não enxerga a música que não toca mais! Toda razão de viver não tem mais sentido... Palavras não tem mais sentido... Não há lógica em nada! Queria que a chuva inundasse minha vida, levasse dela o meu medo, enferrujasse os ponteiros... o tempo parasse, o mundo acabasse, sei lá!
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 04/06/2024
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