Dia cinza
Um dia cinza me olhava,
frio, meticuloso. Do lado de fora, sorria. Eu o olhava pela janela e passávamos a tarde assim... Um sono depois do meio-dia, parecia que chovia, mas não. Um dia qualquer de inverno, eu desejava os seus beijos, pensava nos seus abraços. O amor me afligia o peito. Canto errante de urutau, Uivos de lobos vorazes. A Lua falava comigo de suas estrelas e sonhos... Embalava meus cantos de poeta. Sonhava com quimeras, outras galáxias e as via sob minha janela. Caia o orvalho. Noite fria. Eu te via, fascinante, belo, Olhos reluzentes, cor do dia. Seguíamos dançando um tango. Noite fria. Quero te viver vida a fora, alegria imensa. Olhos de abismo, eu te caio. Céu nublado. Acordo deste sonho com teu beijo. Da janela, te olho e te desejo. Noite fria, corpo quente. --------- Mais um poema te dedico, meu amor! Que Deus me dê muitos e muitos anos desta alegria que é te escrever! Maior felicidade não há! Te amo muito, Cris!
Valeska Caffarena
Enviado por Valeska Caffarena em 13/08/2024
Alterado em 13/08/2024 |